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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dar e receber - receber também é dar



Nunca me sinto mais presenteada
Do que quando você recebe algo de mim -
Quando você compreende a alegria que sinto ao lhe dar algo.
E você sabe que estou dando aquilo não
para fazer você ficar me devendo,
Mas porque quero viver o amor
Que sinto por você.
Receber algo com boa vontade
Pode ser a maior entrega.
Eu nunca conseguiria separar as duas coisas.
Quando você me da algo,
Eu lhe dou meu receber.
Quando você recebe algo de min
Eu me sinto tão presenteada.

Canção "given to" , composta por Ruth Bebermeyer em 1978 - retirado do livro "Comunicação Não-violenta.

Gratidão, quando alguém nos agradece seja por qualquer coisa, o nosso coração se aquece. A Gratidão também é um dar, que também devemos saber receber.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Comunicação não-violenta



Do fundo do coração. - O cerne da comunicação não-violenta

O que eu quero em minha vida é compaixão, um fluxo entre mim mesmo e os outros com base numa entrega mútua, do fundo do coração. - Marshall B. Rosenberg

Frase retirada do livro: "Comunicação não-violenta"

Porque o trabalho nessa vida é só uma distração enquanto a vida acontece. O que você vai levar da vida? O seu iPhone? O tempo que gastamos assistindo TV ou internet?

Os relacionamentos que temos dia a dia é o que nos fazem sentirmos vivos e o melhor é que eles sejam do Fundo do Coração, caso contrário, lamentaremos uma vida superficial.

Eu ainda não li todo o livro, ainda estou na introdução, mas acredito que o que acabei de escrever não seja uma comunicação não-violenta.

...

sábado, 12 de setembro de 2015

Não se pode construir a paz sobre alicerces de medo



"...Não é importante que nos reunamos nos momentos de crise e demonstremos patriotismo agitando a bandeira; não basta que nos tornemos uma superpotência, construindo um arsenal que possas destruir várias vezes este mundo; não é suficiente que subjuguemos o resto do mundo como nosso poderio militar, porque não se pode construir a paz sobre alicerces de medo...."

Arun Gandhi - Fundador e presidente do M.K. Gandhi Institute for Nonviolence

Prefácio do livro "Comunicação Não-Violenta" de Marshall B. Rosenberg

(Coloquei essa foto da japonesa, porque me fez lembrar da bomba núclear da 2ª guerra mundial, e que hoje existem bombas ainda mais terríveis, e que a paz foi construída na base do medo...)

domingo, 6 de setembro de 2015

Palavras são janelas (ou paredes)



Sinto-me tão condenada por suas palavras,
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir é, preciso saber:
Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.

Ruth Bebermeyer

Retirado do livro: "Comunicação não-violenta" Marshall B. Rosenberg

Fazia tempo que eu queria ler esse livro, até que ontem ele chegou a mim mão. E logo no prefácio, o livro já me encantou, segue mais um pedaçinho do livro:

"...A não-violência significa permitirmos que venha à tona aquilo que existe de positivo em nós e que sejamos dominados pelo amor, respeito, compreensão, gratidão, compaixão e preocupação com os outros, em vez de o sermos pelas atitudes egocêntricas, egoístas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas que costumam dominar nosso pensamento.

É comum ouvirmos as pessoas dizerem: "Este é um mundo cruel, e, se a gente que sobreviver, também tem de ser cruel". Tomo humildemente a liberdade de discordar de tal argumento.

O mundo em que vivemos é aquilo que fazemos dele. Se hoje é impiedoso, foi porque nossas atitudes o tornaram assim. Se mudarmos a nós mesmos, poderemos mudar o mundo, e essa mudança começará por nossa linguagem e nossos métodos de comunicação. Recomendo entusiasticamente este livro e a aplicação do processo de Comunicação Não-Violenta que ele prega. É um primeiro passo significativo para mudarmos nossa comunicação e criarmos um mundo mais compassivo.

Arun Gandhi (Fundados e presidente do M.K. Gandhi Institute for Nonviolence)
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